BRASIL É O CAMPEÃO NO USO DE COMUNICADORES
INSTANTÂNEOS
Mesmo com avanço de redes sociais, o
hábito da conversa privada resiste.
Quem foi apresentado à internet no final dos anos
90 cultiva certa nostalgia pela florzinha verde do ICQ e pelo "oh oh"
que anunciava uma nova mensagem. O programa foi um dos precursores dos
comunicadores instantâneos que serviram de impulso ao desenvolvimento da
internet.
Nos últimos anos, o ICQ andou sumido e até o MSN — rebatizado de Windows Live Messenger em 2005 — parece ter perdido um pouco dos holofotes para as redes sociais. É apenas impressão: o Brasil está longe de deixar de ser o paraíso dos serviços de chat online.
Nos últimos anos, o ICQ andou sumido e até o MSN — rebatizado de Windows Live Messenger em 2005 — parece ter perdido um pouco dos holofotes para as redes sociais. É apenas impressão: o Brasil está longe de deixar de ser o paraíso dos serviços de chat online.
No mundo inteiro, 29,8% dos internautas usam esse tipo de comunicação. No Brasil, segundo dados da comScore, são 70,7%, com o Windows Live Messenger na liderança. Entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012, a média de usuários ficou estável.
O Brasil é o principal mercado para a categoria dos mensageiros instantâneos. É bem claro que o brasileiro gosta muito de comunicação instantânea, e é uma atividade que continua muito forte — relata Alex Banks, vice-presidente da comScore para América Latina.
A persistência da popularidade deste tipo de programa foi percebida pelo Facebook, que lançou a própria plataforma de conversação para Windows 7. O Google aposta no Google Talk, que reúne os contatos do Gmail e do Google+ e permite até chamadas telefônicas. E a Microsoft pagou US$ 8,5 bilhões pelo Skype para tentar melhorar o serviço de videochamadas do seu mensageiro.
Se para os usuários mais antigos é difícil abrir mão do hábito da mensagem instantânea, os novos internautas, pouco familiarizados com essa cultura e já imersos nas redes sociais, podem não acompanhar a tendência. Segundo dados da comScore, em março de 2011, 83% das pessoas que acessavam o Facebook também usavam o Windows Live Messenger. Doze meses depois o número de usuários na rede social explodiu, e a média de usuários do Facebook que acessam também o Windows Live Messenger caiu para 69%.
As plataformas de comunicação são complementares. A próxima grande revolução da comunicação da internet deve ficar com quem achar a melhor solução para que o usuário possa se comunicar usando apenas dois dedos. Por enquanto, nos dispositivos mobile, as redes sociais têm saído na frente.
Os principais comunicadores instantâneos:
ICQ – 1996
No fim dos anos 90, o ICQ simbolizava o que, se
acreditava, era o futuro da internet. Criado pela empresa israelense Mirabilis,
foi vendido para a AOL em 1998. Mesmo tendo caído em desuso, ainda existe —
inclusive para iPhone e Android.
AIM – 1997
Outro gigante dos tempos da internet 1.0, o AOL
Instant Messenger reunia os contatos do todo poderoso provedor norte-americano.
Ainda existe, mas caiu em desuso e há rumores de que pode ser abandonado neste
ano.
Windows Live Messenger – 1999
Windows Live Messenger – 1999
Ainda chamado pelos usuários de MSN, o Windows Live
Messenger é o mensageiro mais popular do mundo. Tem integração com Facebook e
com a plataforma Windows Live, um conjunto de serviços oferecidos pela
Microsoft.
Skype – 2003
Skype – 2003
As chamadas de vídeo são o ponto forte do Skype,
que também permite ligar para telefones convencionais e fazer chamadas
internacionais baratas. Tem força no setor corporativo, para reuniões em
videoconferência.
Google Talk – 2005
Google Talk – 2005
A força do Google Talk, que tem uma versão desktop,
está na integração com o Gmail. O serviço importa contatos automaticamente. As
conversas são armazenadas como e-mails. Permite ligações e videochat.
Facebook Messenger para Windows – 2012
Lançado em versões para iPhone, Android, Blackberry
e Windows 7, o Facebook Messenger para Windows é um programa ao estilo MSN. É
praticamente a lateral direita da rede social: contatos online e atualizações
rápidas.
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